O imbróglio que envolve o Fox Sports, os direitos de transmissão da Copa Libertadores e as operadoras de TV por assinatura deve seguir dando dores de cabeça para o torcedor brasileiro.

Segundo especialistas e órgãos do governo ouvidos pelo UOL Esporte, o telespectador está de mãos atadas na disputa e pode, no máximo, pressionar Net, Sky e companhia a fecharem com o canal rapidamente.

Do ponto de vista legal, a demora na negociação não pode ser atacada. A reportagem conversou com dois advogados especializados em direito econômico que manifestaram a mesma opinião. A demora na inclusão do Fox Sports na grade de canais das principais operadoras de TV não pode ser questionada por se tratar de um negócio entre empresas privadas.

Dono dos direitos de transmissão da Libertadores, o Fox Sports estreou no Brasil no último dia 5. Só que a direção do canal ainda não chegou a um acordo com as principais operadoras de TV por assinatura do país, entre elas Net e Sky. Diante do impasse, a estreia do Vasco, na última quarta, não foi exibida para a maior parte do país.

“Pelo direito antitruste, não vejo que elas tenham obrigação nenhuma de comprar o Fox Sports. A fase de negociação é legítima. O que não seria lícito é um boicote. Em existindo um boicote à entrada de um novo concorrente, aí você aplica a lei antitruste”, disse José del Chiaro, advogado especializado no direito econômico.
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