Patricia Amorim não teme danos financeiros: ‘É viável e não prejudicará as finanças do clube. E, agora, o clube vai poder explorar a imagem dele’

Com o rompimento com a Traffic, o Flamengo terá que buscar recursos e dinheiro para que, de solução, Ronaldinho Gaúcho não passe a ser um problema para a asfixiada saúde financeira do clube. Sem os R$ 750 mil mensais da empresa de marketing esportivo, o Rubro-Negro terá nos 11 meses restantes de 2012 um gasto de R$ 13,750 milhões com os salários do jogador, que tem contrato até o fim de 2014. Isso sem contar os R$ 4,5 milhões de seis meses de atrasos na parte dos vencimentos que cabia à Traffic e que deverão ser quitados pelo clube.

- É viável e não prejudicará as finanças do clube. Os R$ 13 milhões já estão pagos, pois temos o dinheiro da Cosan (R$ 8 milhões, com uma fatia também destinada ao pagamento de Vagner Love ao CSKA), mais R$ 5 milhões da Mobil (barra da camisa). E, agora, o clube vai poder explorar a imagem dele, o que não acontecia quando tinha a Traffic. E ainda temos o espaço no ombro da camisa e o patrocinador master – disse a presidente Patricia Amorim, por meio de sua assessoria de imprensa.

O Rubro-Negro também busca um patrocinador master para a camisa, com valores entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões.

Fla e Traffic: caso de Justiça

Com o fim do casamento entre Flamengo e Traffic, o caso pode terminar na Justiça. O Rubro-Negro, que se dispôs a bancar integralmente o salário mensal de R$ 1,250 milhão ao camisa 10, cobra uma quantia que pode variar de R$ 6 milhões a R$ 12 milhões. A empresa de marketing esportivo prepara sua resposta e também fará cobranças ao clube, mas a ação e valores não foram
divulgados. Certo é que o divórcio está decretado e o caso pode parar na Justiça.
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