Em entrevista exclusiva ao Esporte Espetacular, treinador faz balanço do seu trabalho, analisa Neymar e Ronaldinho e lamenta desunião de técnicos

Às vésperas dos Jogos Olímpicos de Londres e a pouco menos de dois anos para a Copa do Mundo, o técnico, com 50 anos completados dois dias depois do último amistoso, analisou o seu trabalho em entrevista exclusiva para o Esporte Espetacular, dizendo que o pior já passou.


- Fizemos essa primeira parte mais trabalhosa, que aparece menos e as pessoas entendem menos porque é assim mesmo. E agora as coisas começam a entrar mais nos eixos. Começamos a direcionar mais para essa última parte do trabalho que está se iniciando – disse


O número de derrotas é outro ponto negativo de Mano. Sob seu comando, a Seleção perdeu cinco das 25 partidas nesse período inicial de trabalho, enquanto Dunga só foi derrotado duas vezes, e Parreira, três. Outro fator contra o atual técnico é a falta de conquistas. Na Copa América, título alcançado tanto por Dunga quanto por Parreira, foi eliminado nas quartas pelo Paraguai, na disputa de pênaltis

- Você não passa por esse período de renovação tão grande sem pagar um preço por isso. A oscilação ainda dentro do jogo é um pouco maior. O último com a Argentina pode provar isso na prática – disse Mano Menezes.

Desde que assumiu a Seleção, Mano teve que aprender a conviver com as críticas da imprensa e da torcida, principalmente na internet. Mas ele assegurou que essas tendências não influenciam suas decisões.

- Acho que as opiniões são muito volúveis nas redes sociais para serem parâmetro para um técnico da Seleção Brasileira – disparou.





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