Em quase dois anos e meio de Flamengo, Felipe
já passou pelas mais diversas experiências. Chegou com a missão de
substituir um ídolo que acabou na cadeia, foi campeão carioca invicto,
participou de uma Libertadores, foi barrado e lutou contra o
rebaixamento. Nada, porém, mexeu tanto com a imaginação do goleiro como o
que pode acontecer no próximo dia 15. Garantindo ser torcedor do clube
desde a infância, ele sonha com a oportunidade de vestir a camisa
rubro-negra pela primeira vez no Maracanã.
Quando chegou à Gávea, no final de 2010, o estádio estava fechado para
reformas. O contrato de empréstimo de apenas um ano, ao Braga, de
Portugal, não dava a Felipe a certeza da oportunidade. O tempo passou, o
goleiro se firmou com a camisa 1 e agora torce para que clube e Ferj
consigam a liberação para que o jogo de volta com o Campinense, pela
Copa do Brasil, seja disputado no Maraca.- Foi a primeira coisa que falei quando cheguei ao Flamengo. O contrato era apenas de um ano e meu sonho era atuar no Maracanã com essa camisa. Tomara que os organizadores liberem a partida lá, se tiver condições. Queremos sentir aquele gostinho de ver 50, 60 mil torcedores do Flamengo no estádio. Não só o atleta, mas o torcedor também está muito ansioso para isso.
- Desde o jogo contra o Fluminense demos essa virada. A equipe assimilou mais o que o Jorginho está querendo. Essas paradas que estão acontecendo entre os jogos ajuda. Trabalhamos mais a parte tática e isso ajuda nos jogos. Vamos ter mais uma parada, só atuamos no dia 15. Então, são duas semanas para trabalhar as partes física, técnica e tática para seguir nessa evolução. Atletas devem chegar para fortalecer ainda mais nosso elenco. Globoesporte