Equipe cruz-maltina disputa a Libertadores pela oitava vez depois de período de profundas mudanças no clube.

A última vez que o Vasco disputou uma partida de Libertadores foi no dia 30 de maio de 2001, quando perdeu por 3 a 0 para o Boca Juniors em La Bombonera e foi eliminado nas quartas de final na sétima vez em que esteve na competição. Naquele momento, o clube vivia mais um período de “lei da mordaça”, com os jogadores proibidos de dar entrevistas e veto na circulação de alguns veículos de imprensa em São Januário. Desde então, o clube viveu momentos de muitas dificuldades e poucos títulos. Conquistou o Campeonato Carioca de 2003 e afundou em problemas financeiros.

Em 2008, passou por uma profunda reformulação em sua administração. Roberto Dinamite venceu Eurico Miranda nas urnas e tornou-se presidente. No entanto, viu o time do qual é o maior ídolo cair para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, o Vasco conquistou o título da Série B e, depois de ajustes em 2010, foi campeão da Copa do Brasil de 2011, garantindo a volta à Libertadores. Embora ainda enfrente problemas para cumprir seus pagamentos, o Vasco hoje vive um momento de otimismo, com reforma de sua sede e a consolidação de um time que se firma entre os principais do país, o que o credencia a sonhar com o bicampeonato sul-americano.

Vasco: Cristóvão Borges decidiu mandar a campo os experientes Juninho e Felipe juntos no time titular para dar mais qualidade ao passe e fazer a bola chegar aos atacantes com maior frequência. A maior novidade é a escalação do lateral Max, de 21 anos. O goleiro Fernando Prass retorna ao time após se recuperar de um corte no joelho esquerdo. O Vasco deve atuar com a seguinte formação: Fernando Prass, Max, Dedé, Rodolfo e Thiago Feltri; Nilton, Eduardo Costa, Juninho Pernambucano e Felipe; Diego Souza e Alecsandro.
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